Não me perdia de vista.
A hora era amena, o tempo avançava com prudência.
De repente, infundiram-me ambições com o eterno.
Amedrontei desdenhar minha alma.
A esperança dissipada deixava o pranto desvendado.
Mergulhei em desalento, apelei alívio às horas.
Condoído ante minha dor, acudiu-me o velho tempo.
Intuí a verdade na sombra do silêncio.
O peito arfado não dizia palavra alguma.
A cabeça vazia tresandava em refugo.
Adormeci sobre as palavras.
30/03/2011
Poesias
O Eterno
- Detalhes
- Acessos: 350